DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Estagiário em 2009/II: Jaqueline de Jesus – jaque@sandra.com.br
Equipe: profissionais da saúde (1 psicóloga)
Psicólogo Responsável: Psic. Patrícia Wolff
Carga Horária: 4 horas semanais.
APRESENTAÇÃO DO LOCAL
O hospital possui uma psicóloga atuando na maternidade e na pediatria, porém meu estágio é na UTI. Presto um serviço de acolhimento e pretendo, através do projeto de intervenção, formar um grupo com familiares de pacientes internados em UTI, utilizando a técnica do grupo operativo. Esta técnica consiste em informação, aprendizagem e comunicação. Informação e aprendizagem a respeito de procedimentos e dos fatores emocionais envolvidos em uma hospitalização em UTI e a comunicação seria a troca de experiência entre familiares. O objetivo da técnica é, entre outros, a elaboração da ansiedade que é um fator marcante no contexto e que traz prejuízos significativos para pacientes, familiares e equipe. A equipe é bem receptiva e reconhece a importância da psicologia no contexto hospitalar. A psicóloga da instituição é muito prestativa e colabora construtivamente com os estagiários através de disponibilidade de materiais, esclarecimento de dúvidas, e coloca toda a estrutura que possui a disposição dos estagiários. O hospital, como uma instituição de saúde, é uma excelente oportunidade de aprendizado não só para a psicologia. Como previsto na literatura existem varias áreas para a utilização da psicologia, porém, por serem instituições públicas ou de caráter filantrópica, carecem de recursos e carecem de profissionais de todas as áreas da saúde.
Estagiário em 2009/II: Camila Caetano da Silva – camilacaetano_2005@yahoo.com.br
O Hospital de Sapiranga presta serviço a toda comunidade sapiranguense e região, e qualquer faixa etária. É um local de muitas intervenções de cunho psicológico e excelente experiência para quem se identifica com a área hospitalar. São várias as unidades onde se pode pensar a intervenção psicológica, entre elas a unidade pediátrica, o bloco cirúrgico, maternidade, UTI, emergência. O foco escolhido para intervenção é na ala pediátrica onde serão feitas atividades lúdicas como brincadeiras, leituras de livros e exploração de artes visuais nos leitos da pediatria com o público infantil internado, com idades entre 3 e 12 anos, tendo como objetivo principal reduzir a ansiedade gerada pela internação hospitalar infantil. Existem outras demandas que podem ser trabalhadas no local, tais como com a equipe: grupo com os profissionais para que sejam feitas orientações em relação ao papel de cada um, e escuta terapêutica; com os acompanhantes: como não podem sair de perto dos pacientes, a conversa e orientação seriam as principais intervenções; encontros grupais com o psicólogo para tratarem de questões de ansiedades e dificuldades com o adoecimento do membro da família; com os pacientes infantis: através de atividades lúdicas, podem ser trabalhadas questões de adaptação, desenvolvimento e das dificuldades durante a internação; com a instituição: programação de seminários para os profissionais, com assuntos trazidos pelos funcionários e pelas demandas identificadas pelo psicólogo, através de observações e de possíveis pesquisas feitas com a equipe e com os pacientes. O contato é direto com os profissionais que trabalham na unidade, e o encontro com a psicóloga local acontece mensalmente.