DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais
Estagiários em 2009/II: Anderson da Silva Greff – anderson.greff@hotmail.com
Equipe: Psicólogas (2), neuropediatra, pediatra, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogas (2), terapeuta ocupacional, psicopedagoga e professores (14).
Psicólogo Responsável: Psic. Vera Regina Ebling.
Carga Horária: 4 horas semanais.
Possui reuniões de Equipe: Se sim, qual a frequência? Semanalmente.
Possui seminários: Se sim, qual a frequência? Não.
APRESENTAÇÃO DO LOCAL
A APAE de Três Coroas possui como população atendida, crianças e adolescentes com algum grau de retardo mental, além de crianças/adolescentes com dificuldades de aprendizado e que são encaminhadas pelas escolas e creches que freqüentam. O estagiário mantém contato regular somente com a psicóloga, possuindo livre acesso pelas demais dependências da instituição que são muitas, já que os alunos são divididos entre as turmas de acordo com seu grau de funcionamento, idade ou transtorno. Assim, o estagiário se torna capaz de identificar novas demandas com a equipe multidisciplinar que ali trabalha. Dentre os transtornos já observados incluem-se o autismo, síndrome de down, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, crianças abusadas sexualmente e com conduta hipersexualizada, além de crianças com problemas na aprendizagem e com histórico familiar de muitas complicações como álcool, abandono, negligência, abusos físico, sexual e psicológico. Existem ainda, muitos alunos com funcionamento desorganizado, fala comprometida, problemas de visão e funcionamento psicomotor deficitário. Também existe um grupo de idosos, com o qual o estagiário não tem contato no momento. Atualmente o estagiário faz apenas observações das intervenções que a psicóloga executa, tanto individuais, quanto intervenções de grupos. Entretanto, dentre as atividades planejadas de estágio para intervenção estão previstas entrevistas com pais para iniciar procedimento de vínculo, além de obter maiores informações em relação ao histórico familiar e atual funcionamento da família. Objetiva-se, com isso, praticar psicoeducação dos pais sobre o abuso sexual infantil, obter maior comprometimento afetivo-emocional e prevenir futuras recorrências de abuso sexual. As intervenções serão realizadas individualmente com a paciente, a partir da aplicação de técnicas para modificação de comportamento como educação sobre o abuso sexual, treinamento de habilidades para lidar com os problemas, exposição gradual às lembranças traumáticas e educação sobre sexualidade e habilidades para manutenção da segurança do corpo e ainda ajudar na prevenção para futuras revitimizações. As atividades observadas até o momento incluiram reuniões com as equipes de ambientoterapia, entrevista de seleção para psicólogo que atuaria na equipe de estimulação precoce, aplicação do teste bender-gestaltico, atividades lúdicas, entrevista com pais, intervenções individuais, intervenções de grupo e discussão das intervenções entre a psicóloga e o estagiário após as intervenções realizadas, oportunizando aprendizado e troca de conhecimentos, além de explanações dos motivos pelos quais determinados procedimentos foram realizados durante o atendimento. Além disso, em algumas atividades lúdicas realizadas, o próprio estagiário já participou a convite dos pacientes, oportunizando com isso, um maior conhecimento e interação, já que, o estagiário percebe na prática real como funciona a relação terapeuta-paciente e consegue visualizar assim, futuras formas de intervenção e estratégias de tratamento que poderão utilizar na sua profissão quando estiver atuando.