DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Local: CAPS – Sapiranga
Cidade: Sapiranga
Tipo de estágio: Profissional
Estagiários em 2009/II: Anaelisa Buffon Reis (anabuffon@faccat.br)
Equipe: 5 (cinco) Psicólogos, 4 (quatro) Psiquiatras; 1 (um) Arteterapeuta, 1 (um) Terapeuta Ocupacional
Psicólogo Responsável: Deise Consul Kolling
Carga Horária: 16 horas semanais
Possui reuniões de Equipe: Sim, semanalmente, segundas-feiras
Possui seminários: Sim, durante a supervisão, semanalmente
APRESENTAÇÃO DO LOCAL
Durante o estágio no CAPS, o estagiário mantém contato regular com toda a equipe de trabalho, com os demais psicólogos, psiquiatras, arteterapeuta, terapeuta ocupacional, atendentes do serviço e também com a rede de serviços do município, a partir dos encaminhamentos que são feitos para psicopedagogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros. A população atendida pelo CAPS são portadores de sofrimento psíquico grave, mas como é o único serviço de saúde do município acaba atendendo uma população de se destina a um atendimento de ambulatório, como crianças com dificuldades de aprendizagem, dependentes químicos. Durante o estágio as patologias que mais apareceram para atendimento foram: Depressão, Transtorno Afetivo Bipolar, Transtornos de Personalidade (principalmente Bordeline), problema de ansiedade, crianças com atraso no desenvolvimento como psicóticos ou com problemas de relacionamento familiar, agressividade e déficit de atenção. As atividades que desenvolvi durante o estágio foram, a coordenação de grupos e oficinas já existentes, antes coordenadas por outros profissionais. Iniciei um novo grupo de pessoas com transtorno de humor, tive a oportunidade de ministrar palestras na comunidade, participei de eventos como dia da luta antimanicomial , festa de São João, Festa de Natal, entre outros.
Além disso, Fiz atendimentos individuais de adultos, adolescentes e crianças, supervisão dos casos e seminários com o supervisor local. O CAPS está sempre aberto para a construção de novas atividades. No estágio pude desenvolver habilidades do “ser psicólogo”, principalmente de sempre estar aberto para ouvir sem preconceitos, estabelecer um vinculo com pacientes através de muita empatia, ser flexível, mas também ser firme nas atitudes, quando necessário. Aprendi a trabalhar com independência para aplicar meus conhecimentos, a trabalhar em equipe, o que muitas vezes não é fácil, e principalmente entendi que como profissionais da saúde temos que estar sempre disponíveis e abertos para aprender.