[2010] Cesep (Psicodiagnóstico) – Taquara

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Local: CESEP – Centro de Serviços em Psicologia

Cidade: Taquara / RS

Tipo de estágio: Básico II

Estagiários em 2010/II: Camila Gregio de Souza (camilagregio@hotmail.com)

Caroline Gabriela de Souza (radioclincarol@hotmail.com)

Thainá da Rocha Silva (thaina_rs@yahoo.com.br)

Equipe: Prof. Ms. Jefferson Silva Krug e estagiários de Psicologia do CESEP

Psicólogo Responsável: Prof. Ms. Jefferson Silva Krug

Carga Horária: 4 horas semanais, sendo 2 horas de supervisão local, 1 hora de atendimento clínico e 1 hora para leituras e confecção de relatos

Possui reuniões de Equipe: Sim, semanalmente entre estagiários e supervisor

Possui seminários: Sim, foram realizados seminários entre o grupo, no qual foram estudados textos referentes as etapas do psicodiagnóstico.

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O estágio apresentado consiste em uma prática em psicodiagnóstico, supervisionado pelo professor Jefferson Silva Krug, contando também com a presença durante as supervisões de duas estagiárias que realizam o estágio profissional II no CESEP, bem como de um estagiário que realiza estágio básico II no CESEP, porém em outro projeto, havendo assim uma troca de experiências e uma rica discussão sobre os casos atendidos. A atividade desenvolvida atende a demanda de escolas da rede pública do município de Taquara, caracterizadas por famílias de baixa renda, que solicita ao CESEP a avaliação psicológica de alunos que apresentam problemas na escola, sejam estes de comportamento ou de dificuldades de aprendizagem. Para tal, cada estagiária se responsabiliza por um caso individualmente, e a partir dos atendimentos realizados, discutimos e trocamos idéias durante as supervisões, visando a compreensão do funcionamento global de cada criança atendida, bem como a integração da prática com os pressupostos teóricos estudados em aula. Durante o estágio, são realizadas entrevistas com os pais da criança, entrevista com a escola e professores, entrevista com as crianças atendidas, através da hora do jogo, aplicação de testes quando se fizer necessário, e por fim, ocorrem as entrevistas de devolução para os pais, para a criança, e também para a escola. No final do processo, elaboraremos um parecer e um laudo psicológico sobre o caso, que ficará arquivado no CESEP para ser consultado sempre que necessário, bem como, em casos de ser efetivado algum encaminhamento para posterior atendimento no CESEP, o próximo estagiário profissional poderá partir deste documento, que já detalhará o caso. Um importante fator a ser destacado dentre os maiores aprendizados ao se realizar estágio no CESEP é o contato com os supervisores, que além de altamente capacitados, estão sempre disponíveis para sanar nossas dúvidas e inseguranças, facilitando a realização de todo o processo e nos fazendo sentir mais seguros e capazes ao agir. Este estágio está sendo uma grande oportunidade para nós, uma vez que estamos tendo contato prático com todo o processo de um psicodiagnóstico, vivenciando cada etapa de forma clara, o que torna essa experiência um excelente caminho para nos sentirmos mais seguras para o estágio profissional e gerando também um grande amadurecimento enquanto acadêmicas, uma vez que está sendo o nosso primeiro contato prático com pacientes. Realizar com competência um psicodignostico é visto por nós como uma habilidade essencial para um psicólogo, indiferentemente da linha teórica ou área que pretenda seguir. Desta forma, a experiência proporciona a aquisição de um conhecimento indispensável, e através desta, estamos podendo desenvolver habilidades inerentes a postura profissional de um psicólogo, das formas de realização de uma boa entrevista, bem como estamos podendo relacionar diferentes disciplinas do curso, aplicando-as na prática.

[2010] Cesep (Psicologia Organizacional) – Taquara

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Local: Cesep – Centro de Serviços em Psicologia

Cidade: Taquara

Tipo de estágio: Estágio Basico II

Estagiários em 2010/II: Fabiana Galle Adams (fabiadams@hotmail.com)

Paulo Fernandes (vendas.pajofer@uol.com.br)

Magnus Rodrigues (magnus.compras@myrabel.com.br)

Psicólogo Responsável: Laíssa Prati

Carga Horária: 4 horas semanais

Possui reuniões de Equipe: Sim, 1 hora por semana

Possui seminários: Não

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O estágio ocorre sob supervisão da Professora Laíssa Eschiletti Prati, Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e Institucional e Doutora em Psicologia. As atividades consistem em um projeto de Consultoria Escola, onde seremos inseridos no ambiente organizacional. A orientação ocorre todas as terças-feiras a partir das 16:00 em uma sala do Cesep. São discutidas as informações colhidas na entrevistas e observações nas empresas, bem como a interpretação dos estagiários. O objetivo é desenvolver um diagnóstico organizacional em duas empresas da cidade de Taquara, que atuam nos segmentos de informática e componentes para calçados. No decorrer do desenvolvimento do projeto e no manejo com as empresas a orientadora frisa aos estagiários a importância da escuta no trabalho, a atenção em aspectos gerais e a maneira que são colocadas as informações. Observar o ambiente da empresa e tentar neutralizar a presença do observador no processo de trabalho nas equipes. A escolha de duas empresas de ramos distintos tende a acrescentar maior experiência aos participantes, estas empresas tem foco diferente, sendo uma focada no produto acabado e outra em serviços prestados. Outro fator interessante é a intenção dos gestores com o projeto oferecido pelo Cesep, sendo um optando por formar uma equipe mais coesa de trabalho e outra em identificar as potencialidades dentro da equipe existente. Ambas as empresas trazem um fator de maior desenvolvimento em relação ao seu histórico, também propiciado pela economia atual, elas vivem momentos cruciais em sua existência e com grandes aspirações por parte dos gestores. Esta configuração traz anseio por parte dos gestores e colaboradores, a necessidade de adequação a um novo ritmo de trabalho ao mercado mais competitivo abre portas para o trabalho de profissionais capacitados em auxiliar estas empresas para sua sustentabilidade e expansão. A migração para novos modelos de gestão ou até mesmo a simples aplicação de conceitos administrativos em pequenas empresas da região apontam uma nova configuração da economia local, estratégias de competição no mercado e principalmente o trabalho nos recursos humanos destas empresas serão um campo de trabalho importante para profissionais versáteis, atualizados e capazes de adaptar o conhecimento na prática, observando as peculiaridades da região e de cada empresa em especial. É este olhar clínico da gestão de recursos humanos o ponto principal a ser trabalhado no estágio, valorizando a coleta de dados que dará embasamento à intervenção. Buscando corresponder à expectativa dos gestores e seus colaboradores para um ambiente saudável e produtivo. As reuniões do grupo de estagiários junto da orientadora procuram captar dentro das informações coletadas o foco subseqüente dos próximos encontros nas empresas, fato que assegura ao estagiário um aprendizado profissional, e importante destacar que, com ética dentro das empresas que aceitaram participar do projeto.

[2010] Cesep (Psicologia Comunitária) – Taquara

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Local: CESEP e E.E.F.Calisto Eulálio Letti

Cidade: Taquara

Tipo de estágio: Básico II

Estagiário em 2010/II: Laís Duarte (laiss_du@yahoo.com.br)

Equipe: Professora Laíssa Eschiletti Prati e Diretora da Escola, Indira César.

Psicólogo Responsável: Laíssa Eschiletti Prati

Carga Horária: 4 horas semanais.

Possui reuniões de Equipe: Sim, uma vez por semana no horário das 9 ás 12 horas (CESEP).

Possui seminários: Não.

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O CESEP é o Centro de serviços de psicologia da FACCAT que disponibiliza aos alunos do curso de psicologia oportunidades de estágios curriculares. No semestre II/2010, o CESEP optou por oferecer ao aluno estagiário ênfase em diversas áreas da Psicologia como Psicodiagnóstico, Psicologia do trabalho e Comunitária que foi a ênfase que escolhi para estagiar. O CESEP é composto por professores que além de prestarem atendimento ao público também supervisionam os alunos, sendo assim responsáveis pelos estagiários. A população atendida no local é a população carente com pouca renda que não tem condições de pagar um serviço particular. No caso da ênfase em comunitária, nós estagiários do CESEP atuamos nos inserindo em alguma comunidade onde há uma certa demanda, agindo e ajudando nos problemas trazidos por esta comunidade. A comunidade escolhida para estagiar é uma escola situada num bairro carente de Taquara e o público escolhido é uma turma da educação infantil na faixa etária dos 5-6 anos onde o plano de intervenção é trabalhar desde cedo questões gerais de prevenção relacionado á violência abordando vários aspectos como respeito ao próximo, cuidados, entre outros. As atividades que já foram realizadas com a turma foram no primeiro encontro um desenho da família, que foi pedido para eles desenharem para assim poder conhecê-los e saber que demanda eles trariam. Como em todos os desenhos apareceu um cão de estimação, resolveu-se trabalhar então algo de prevenção relacionado aos cães pedindo no segundo encontro para eles montarem com sucata um cão e levarem para casa. Assim no próximo encontro houve um relato de como foi essa experiência de cuidar e conversar sobre cuidados como não mal tratar. Já no terceiro encontrou após relato de experiência dos cuidados com o cão, a atividade feita foi de cada um desenhar com giz no chão do pátio da escola seu cachorro e assim cada um contar como cuida de seu cão, o que se deve ou não fazer e respondendo perguntas que eles traziam sobre cuidados. No próximo encontro a idéia é então continuar trabalhando com o tema cão e fazer máscaras deste para eles usarem e se comportarem como cão dando volta pela escola para ser discutido depois como eles se sentiram como cães e o que gostaram ou não, levantando algumas perguntas sobre cuidados, de acordo com o que eles relatarem da experiência. Na abordagem comunitária não há um plano de intervenção que seja fixo, está sempre em mudança de acordo com a demanda. Porém o objetivo, o foco é continuar trabalhando as questões de prevenção com a turma e as atividades serão realizadas de acordo com os resultados trazidos por eles. Através deste estágio pude conhecer na prática como é a inserção do psicólogo na comunidade, como é a recepção nesta e os desafios que nela apresentam além de ser um ambiente onde se tem a oportunidade de vivenciar a realidade da comunidade conhecendo aspectos não tão evidentes na clínica. O aluno tem essa oportunidade de ver a realidade com seus próprios olhos assim sendo mais fácil de entender o que naquele local se sente, se vive, se necessita, se presencia para um melhor entendimento da demanda. Com essa ênfase aprendi como me inserir na comunidade, e como se trabalha com a escuta da demanda desta se colocando no lugar e respeitando diferenças. Com a supervisão semanal no CESEP o conhecimento fica mais rico e o aluno tem uma grande base de aprendizado através da troca de idéias e acompanhamento do supervisor podendo ser discutido o ponto de vista, tendo sua opinião sempre sendo respeitada fornecendo assim uma troca positiva de aprendizado.

[2009] Hospital de Sapiranga – Sapiranga

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiário em 2009/II: Jaqueline de Jesus – jaque@sandra.com.br

Equipe: profissionais da saúde (1 psicóloga)

Psicólogo Responsável: Psic. Patrícia Wolff

Carga Horária: 4 horas semanais.

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O hospital possui uma psicóloga atuando na maternidade e na pediatria, porém meu estágio é na UTI. Presto um serviço de acolhimento e pretendo, através do projeto de intervenção, formar um grupo com familiares de pacientes internados em UTI, utilizando a técnica do grupo operativo. Esta técnica consiste em informação, aprendizagem e comunicação. Informação e aprendizagem a respeito de procedimentos e dos fatores emocionais envolvidos em uma hospitalização em UTI e a comunicação seria a troca de experiência entre familiares. O objetivo da técnica é, entre outros, a elaboração da ansiedade que é um fator marcante no contexto e que traz prejuízos significativos para pacientes, familiares e equipe. A equipe é bem receptiva e reconhece a importância da psicologia no contexto hospitalar. A psicóloga da instituição é muito prestativa e colabora construtivamente com os estagiários através de disponibilidade de materiais, esclarecimento de dúvidas, e coloca toda a estrutura que possui a disposição dos estagiários. O hospital, como uma instituição de saúde, é uma excelente oportunidade de aprendizado não só para a psicologia. Como previsto na literatura existem varias áreas para a utilização da psicologia, porém, por serem instituições públicas ou de caráter filantrópica, carecem de recursos e carecem de profissionais de todas as áreas da saúde.

Estagiário em 2009/II: Camila Caetano da Silva – camilacaetano_2005@yahoo.com.br

O Hospital de Sapiranga presta serviço a toda comunidade sapiranguense e região, e qualquer faixa etária. É um local de muitas intervenções de cunho psicológico e excelente experiência para quem se identifica com a área hospitalar. São várias as unidades onde se pode pensar a intervenção psicológica, entre elas a unidade pediátrica, o bloco cirúrgico, maternidade, UTI, emergência. O foco escolhido para intervenção é na ala pediátrica onde serão feitas atividades lúdicas como brincadeiras, leituras de livros e exploração de artes visuais nos leitos da pediatria com o público infantil internado, com idades entre 3 e 12 anos, tendo como objetivo principal reduzir a ansiedade gerada pela internação hospitalar infantil. Existem outras demandas que podem ser trabalhadas no local, tais como com a equipe: grupo com os profissionais para que sejam feitas orientações em relação ao papel de cada um, e escuta terapêutica; com os acompanhantes: como não podem sair de perto dos pacientes, a conversa e orientação seriam as principais intervenções; encontros grupais com o psicólogo para tratarem de questões de ansiedades e dificuldades com o adoecimento do membro da família; com os pacientes infantis: através de atividades lúdicas, podem ser trabalhadas questões de adaptação, desenvolvimento e das dificuldades durante a internação; com a instituição: programação de seminários para os profissionais, com assuntos trazidos pelos funcionários e pelas demandas identificadas pelo psicólogo, através de observações e de possíveis pesquisas feitas com a equipe e com os pacientes. O contato é direto com os profissionais que trabalham na unidade, e o encontro com a psicóloga local acontece mensalmente.

[2009] NAE Núcleo de atendimento ao Educando – Sapiranga

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiários em 2009/II : Ana Paula da Silva (anapaula.couto@hotmail.com)

Cármen Lúcia de Oliveira Zitzke Claas(carmenlzitzke@hotmail.com)

Equipe: Psicóloga, Fonoaudióloga, Terapeuta Ocupacional, Psicomotricista, Fisioterapeuta, Psicopedagoga, Assistente Social, Professores.

Psicóloga Responsável: Fernanda Ribeiro de Souza

Carga Horária: 4 horas semanais

Possui reuniões de Equipe: Sim, uma vez por semana.

Possui seminários: Não

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O NAE-Núcleo de Atendimento ao Educando fica localizado na Rua: Sete, Quadra K, nº. 48, Cohab – Bairro Sete de Setembro, no município de Sapiranga-RS. Quanto ao espaço físico, está assim distribuído: 03 salas de aula, 01 sala da Psicóloga, 01 sala da Assistente Social, 01 sala da Fonoaudióloga, 01 sala da Terapeuta Ocupacional, 01 sala da Fisioterapia, 01 biblioteca, 01 sala de professores, 01 cozinha, 01 lavanderia, 01 refeitório, 01 saguão, 01 secretaria, 01 sala de direção, 03 conjuntos de banheiros (01 masculino, 01 feminino e 01 para portadores de deficiência),01 depósito, 01 banheiro de professores, 01 banheiro de domésticas, 01 área coberta, 01 ginásio com uma área de 691,78 m² , 01 horta e um enorme espaço livre para as crianças e adolescentes brincarem. O horário de funcionamento é o seguinte: manhã-7h15 às 11h15tarde-13h às 17h,atualmente, 130 alunos com dificuldades de aprendizagem são atendidos pelo NAE , as crianças são avaliadas e direcionadas ao atendimento de acordo com as necessidades específicas de cada uma. O Núcleo de Atendimento ao Educando (NAE) desenvolve uma série de atividades clínicas e pedagógicas para a inclusão da criança, para realizar esse trabalho conta com os seguintes profissionais: Educadores, Pedagogos, Psicomotricista, Psicopedagogo, Psicólogas, Fonoaudióloga, fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Assistente Social e Professor de Educação Física em conjunto possibilitam as crianças e adolescentes atendidos pela instituição um acompanhamento diferenciado e de qualidade, objetivando o crescimento individual de cada um. O NAE atende principalmente crianças e adolescente encaminhados por escolas da rede municipal que apresentam dificuldades para aprender, desde a educação infantil até a 8ª série, todas as atividades são destinadas a alunos com necessidades especiais, que são atendidos pelo NAE no turno inverso ao escolar. No local o estagiário tem a possibilidade de acompanhar o profissional de Psicologia e observar os demais profissionais da instituição em atuação. O estagiário pode ainda observar outras atividades realizadas dentro da instituição, como horta, aulas de informática e capoeira, teatro, hora do conto e educação física. O NAE tem como primeira barreira a vencer desmistificar a idéia dos pais de que seus filhos serão rotulados de loucos se forem encaminhados ao Núcleo de Atendimento ao Educando (NAE) é uma escola que não reforça as dificuldades encontradas pelas crianças e adolescentes que a freqüentam, mas sim procura com o auxilio dos diversos profissionais que nela trabalham a encorajar a crianças e adolescentes a superar suas limitações e crescerem juntos. Como futuras profissionais de Psicologia acreditamos que o local tem nos proporcionado aprendizagem em relação ao trabalho conjunto de diversos profissionais que trabalham afim buscarem um único resultado.

[2010] Conselho Tutelar – Sapiranga

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Aluna: Maria Marlene Rambo Pires

Local: Conselho Tutelar

Cidade: Sapiranga

Estágio: Básico II

Equipe: Luana Oliveira Gomes (coordenadora)

Psicólogo responsável: Alexandra

Carga horária: 4 horas semanais

Reuniões de equipe: semanais

Seminários regionais: semestrais

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

O Conselho Tutelar de Sapiranga-Rs, está situado a Rua Santa Helena, 268, no bairro Centenário. A equipe é constituída por cinco conselheiros eleitos pelo voto direto da comunidade, e assessorado por uma psicóloga nomeada pela Prefeitura Municipal. A coordenação da equipe atualmente é feita pela Pedagoga Luana de Oliveira Gomes. O trabalho consiste em atender crianças e adolescentes em situação de risco, aplicando-lhes as medidas de proteção contidas no ECA (Estatuto da criança e do adolescente). Fazem parte das atividades desenvolvidas as reuniões semanais com discussão, análises e estudo de caso, acompanhados pela Psicóloga Clínica. Nestas participamos como observadora. Entre as atividades que participamos estão: visita de contato entrevista com a coordenadora da equipe, acompanhamento a visitas domiciliares e escolas para tratar das FICAI (ficha da criança e do adolescente infrequente). Estudo da legislação, lei 12010, construção de proposta de trabalho integrado com todas as esferas institucionais do município, definição de critérios para parcerias na rede municipal, planejamento para crianças e adolescentes abrigados (casa abrigo). Como atividade de intervenção, planejamos uma entrevista com a família de um adolescente viciado em crack, com o objetivo de orientá-los quanto ao tratamento do adolescente. Frente a essas atividades percebemos a importância da oportunidade para a futura profissão de Psicólogo. Percebemos também que além de ser profissional é necessário ser uma pessoa sensível para exercer com competência a profissão, quer seja na área da saúde, do trabalho na institucional, clínica ou comunitária, na medida em que lida com o mais íntimo do humano.

[2009] Apae – São Franscisco de Paula

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiários em 2009/II: Raquel Córdova Alves (raquel@megaway.com.br)

Equipe: uma psicóloga; uma coordenadora; uma secretária; uma assistente social; uma fonoaudióloga; uma fisioterapeuta; uma terapeuta ocupacional; uma arte terapeuta; cinco professoras; duas serventes; uma merendeira; um estagiário; um auxiliar de transporte.

Profissional Responsável: Melissa de Souza Barbosa (Psicóloga)

Carga Horária: 4 horas semanais

Possui reuniões de Equipe: Sim, semanalmente.

Possui seminários: Sim, esporadicamente.

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

A APAE é uma entidade que atende crianças, adolescentes e adultos com deficiência mental ou múltipla, nas áreas da Educação, Saúde e Assistência Social. Sobrevive com o apoio da comunidade de São Francisco de Paula, através de doações e auxílio nas promoções. Também conta com convênios com os governos municipal, estadual e federal, além de outras entidades. Atende cerca de 80 pessoas através de profissionais de diversas áreas.

Durante o estágio na Apae de São Francisco estou mantendo contato mais constante com a Psicóloga a Assistente social e a Terapeuta Ocupacional, apesar de todos os profissionais darem bastante abertura para acompanhar todas as atividades realizadas com os alunos. A população atendida pela instituição é constituída por crianças, adolescentes e adultos com problemas mentais, das quais, a maioria também apresenta outros tipos de problemas, tais como deficiência física.

Estou no período de observação e familiarização com os profissionais e as atividades realizadas na instituição, para após poder elaborar um projeto de intervenção que possa beneficiar os usuários do serviço. Dentre as atividades que eu tenho tido a oportunidade de acompanhar, estão dois grupos de jovens, coordenado pela psicóloga; oficina com a terapeuta ocupacional; Ioga; aulas de computação; passeios; arte terapia e oficinas realizadas pelas professoras.

O papel do psicólogo é ajudar a elaborar estratégias que promovam o crescimento interno, autonomia e independência pessoal. Assim, a atuação do psicólogo se dá em proporcionar a aceitação do indivíduo e valorização de seus pontos positivos, e ao mesmo tempo estabelecimento de limites e conscientização de suas áreas de dificuldade.

Tem sido uma experiência maravilhosa poder acompanhar as atividades, observar a dedicação dos funcionários e a felicidade dos usuários durante o período que estão na Apae, principalmente pelas amizades que existem entre eles e a liberdade que existe na instituição, da qual eles não possuem em casa. A pessoa com deficiência tem as mesmas necessidades de qualquer outro indivíduo. Ele necessita ser amado, valorizado e sentir-se participante do grupo familiar e social. Incentivado pode tornar-se um adulto integral e produtivo.

[2010] Fórum – São Francisco

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Local: Fórum

Cidade: São Francisco de Paula

Tipo de estágio: Básico II

Estagiários em 2010/II: Rita Frezza Maganini (ritafrezza@gmail.com)

Equipe: Técnica: Assistente Social e Psicóloga (Peritas). Funcionários do Judiciário: um Juiz, dois Oficiais de Justiça, um Assessor de Justiça, três Estagiários de Direito no Gabinete, um Defensor Público com uma estagiária de Direito, cinco Escreventes de Justiça (que se revezam como Assessores de Justiça), um Distribuidor de Justiça e uma estagiária de Direito, três funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal, quatro estagiários de Direito (2 de Cambará do Sul e dois do Tribunal – Cartório Judicial), um guarda e uma funcionária que cuida da limpeza e realiza serviços gerais.

Carga Horária: 4h semanais

Possui reuniões de Equipe: Se sim, qual a frequência? Não.

Possui seminários: Se sim, qual a frequência? Não.

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

Atualmente, tramitam cerca de 8.000 processos no Fórum. Destes, conforme informação do local, 1.000 carecem de estudo social (realizado pela Assistente Social) e/ou psicossocial (realizado pela psicóloga), por se tratarem de casos de interdição, pedido de guarda, tutela, ação de separação dos genitores, criminais, de violência contra a mulher (Lei Maria da Penha) e abuso sexual infantil. A área técnica não possui contrato fixo de trabalho, realizando os estudos conforme indicação do Juiz local. A população atendida é residente em São Francisco de Paula e Cambará do Sul. Alguns casos são encaminhados por outras Instituições (Ministério Público e Conselho Tutelar) e outros ingressos pelos próprios envolvidos (em sua maior parte de classe socioeconômica baixa e pouca escolaridade). As principais atividades desenvolvidas neste estágio foram a visita domiciliar (para realização de estudo social e/ou psicossocial) e acompanhamento de audiências de conciliação de violência doméstica. Até o final do estágio, será realizado aconselhamento psicológico com três mulheres, vítimas de violência conjugal, objetivando a discussão de estratégias de enfrentamento e valorização da autoestima destas mulheres. De forma geral, o estágio proporcionou contato com uma realidade um tanto preocupante, mas oportunizou a discussão de possíveis intervenções junto a mulheres, vítimas de violência doméstica. Acredita-se que esta atividade inclui-se na perspectiva interventiva e social da Psicologia Jurídica, não se restringindo à atividade diagnóstica e centrada na elaboração de laudos e pareceres (também importante, mas que não contempla as necessidades encontradas neste contexto). A vivência de outras situações, como a investigação de suspeitas de abusos (físicos, sexuais ou psíquicos), junto a crianças e adolescentes, também se mostrou extremamente interessante, possibilitando a reflexão e discussão das alternativas de intervenção do psicólogo. A leitura e análise de diferentes processos, também permitiu constatar que, no contexto jurídico, as duas partes têm direito à defesa, mas que alguns argumentos não explicitam as características motivacionais, pessoais e sociais dos sujeitos envolvidos, indicando-se a complementaridade de informações de outras áreas técnicas (principalmente da Psicologia, Assistência Social e Medicina). Assim, a partir destas vivências, algumas competências e habilidades puderam ser mais bem desenvolvidas, destacando-se: a prudência (para observar e analisar as informações dadas pelas partes), o aperfeiçoamento do conhecimento teórico e técnico, a capacidade de análise e escolha da intervenção (contextualizada e visando à maximização qualitativa), a empatia (no contato com perpetradores e pessoas em sofrimento psíquico), a escuta (reduzindo-se a necessidade explicativa dos fenômenos e ouvindo as explicações de outras áreas, como as do Direito e da Assistência Social) e, por fim, a autoestima (dessensibilizando a ansiedade de se realizar uma intervenção neste contexto). A sensibilização com algumas realidades, também ocasionou, em alguns momentos, questionar a falta de estrutura, em rede, dos serviços públicos que, muitas vezes, “empurram” os casos a outras Instituições, sendo necessária a determinação judicial de algumas práticas, que poderiam ter sido feitas inicialmente. Portanto, acredita-se ter vivenciado uma rica experiência, permitindo a instrumentalização de condutas que devem ser pautadas na ética e capacitação pessoal, evitando-se adotar explicações descontextualizadas, preconceituosas, pouco empáticas ou unilaterais, no que se refere a situações humanas e familiares, no contexto da justiça.

[2009] Escola Padre Réus – Sto. A. da Patrulha

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiária em 2009/II: Marilani dos Santos Bernardes

marilani.santos@terra.com.br

Responsável Local: Sinara Hnszel (Orientadora Educacional)

Carga Horária: 4 horas semanais

Reuniões de Equipe: Ao final de cada trimestre, ou mensalmente, dependendo da necessidade.

Seminários: Participações fora da escola

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

No local de estágio a equipe diretiva e a orientadora educacional são as pessoas com quem se mantém contato regular. Algumas vezes é conversado também com alguns professores da escola. O local atende alunos da educação infantil à 8ª série do ensino fundamental, bem como a modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos). Observa-se a escola nos seus três turnos de funcionamento, sendo que o contato maior é com uma turma de 7ª série (turno da manhã), que possui alunos entre 12 e 15 anos, de ambos os sexos. São adolescentes em sua maioria bastante ativos e inquietos. Atualmente estão sendo realizadas observações, em diferentes momentos, principalmente nessa turma, bem como levantamento de informações e pareceres com a equipe diretiva, orientadora e professores. Procura-se investigar também, na medida do possível, o histórico familiar desses alunos. Já houve uma interação com a turma, um bate-papo, onde algumas perguntas foram respondidas. O plano de intervenção está sendo construído e se pensa em trabalhar com dinâmicas de grupo, confecção de painéis, discussão em grupo, avaliação das atividades. O estágio está oportunizando aprendizagens para a Psicologia Escolar, um enfoque pouco conhecido, havendo poucos profissionais trabalhando; nas escolas públicas é um profissional que não existe, infelizmente. O trabalho de observação é rico, pois proporciona reflexões acerca da contribuição do psicólogo naquele local. Poder identificar demandas vem sendo um ótimo exercício, assim como a busca de material de apoio para aporte teórico. A escola é uma instituição que retém uma infinidade de interações, relações interpessoais, num exercício diário que requer manejo e atenção. Percebe-se que a presença do psicólogo na escola é a de alguém que anda junto, ajudando a tecer essa grande teia. Identificar possíveis demandas e possíveis maneiras de intervenção traduz a intenção desse estágio, o que aprimora nossas habilidades de observação e reflexão sobre o papel do psicólogo no local. Acredita-se que, quanto mais contato pudermos ter com as pessoas nos nossos locais de estágio, mais vamos aprendendo, em diferentes contextos e demandas, o exercício da psicologia, um desafio que está começando e que ainda nos proporcionará valiosas experiências.

[2009] Conselho Tutelar – Rolante

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Conselho Tutelar – Rolante

Estagiários em 2009 II: Ruana Barrera Pazini da Silva / ruanabps22@hotmail.com;

Equipe: uma psicóloga, cinco conselheiras, sendo uma delas coordenadora, e um motorista;

Psicóloga Responsável: Ana Letícia;

Carga Horária: 4 horas semanais;

Possui reuniões de Equipe: Sim, todas as segundas-feiras das 13hs às 15hs.

 

 

APRESENTAÇÃO DO LOCAL

Neste local o responsável pelo estagiário é a conselheira coordenadora. O Conselho é responsável por atendimentos de crianças e adolescentes vítimas de negligência, abuso e agressões. Geralmente a clientela chega até o conselho por via de um familiar da criança/adolescente pedindo ajuda, como em caso deste fazer uso de drogas, não freqüência as aulas ou desrespeito aos próprios cuidadores. Existem casos de denuncia onde alguém que percebe ou vê um caso de agressão, abuso ou negligência entra em contato com o conselho de forma anônima. Ainda pode acontecer da a criança/adolescente procurar o conselho quando se sente negligenciado. As instituições também tem um papel importante, pois se a escola, por exemplo percebe um caso de abuso ou negligência, tem o dever de comunicar o conselho. As famílias atendidas pelo conselho são na grande maioria das vezes de classe baixa. O perfil psicológico das crianças/adolescentes difere bastante, mas os motivos da busca são parecidos, como por exemplo, uso de drogas, mas principalmente o crack, que tem como conseqüência assaltos, abuso sexual, físico e psicológico. Juntamente com as conselheiras, o estagiário participa das reuniões, visitas a instituições como abrigos, residências e dos acolhimentos realizado pela psicóloga. O psicólogo que optar por trabalhar em um conselho tutelar deparar-se-á com muitas dificuldades, nem sempre a família contribui para a saúde desta criança/adolescente, pois em muitas vezes esta família que deveria proteger é quem a maltrata. Este profissional deve ter um perfil flexível que permita atender casos difíceis como o de uma abuso sexual, não intervindo apenas no âmbito clínico, mas também trabalhando como psicólogo organizacional, voltando sua atenção à equipe de conselheiros. Neste local de estágio é possível conhecer o papel do psicólogo, mas também o papel do conselheiro tutelar.